Vão a júri popular, no próximo dia 31 de outubro, os acusados de matar o auditor fiscal da Receita Federal, João de Assis Pinto Neto. O julgamento está marcado para iniciar às 8h, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no bairro Barro Duro, parte alta de Maceió.

Serão julgados: Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, Vinícius Ricardo de Araújo da Silva e João Marcos de Araújo. 

O crime aconteceu em agosto de 2022, quando o fiscal realizava uma inspeção em um depósito de bebidas da família dos acusados, que foram indiciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Maria Selma Gomes Meira, outra envolvida no crime, será julgada por ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor.

O presidente do Sindicato do Fisco (Sindifisco-AL), Irineu Torres, pediu, em nome da categoria, a punição aos responsáveis. “Alagoas exige punição exemplar para os culpados, por este assassinato perpetrado com perversidade e por motivações inconfessáveis”.

O caso

O auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, 62 anos, foi morto dentro do mercadinho que fiscalizava no bairro do Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió. Segundo as investigações ele foi assassinado pelos proprietários do local, após uma discussão.

O corpo do funcionário público foi encontrado carbonizado em um canavial, no Benedito Bentes. O Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que ele foi morto por traumatismo craniano.

Cinco pessoas, quatro da mesma família, foram presas pelo assassinato de João de Assis. Uma mulher, os três filhos dela e um funcionário do mercadinho, onde o crime ocorreu.

Os envolvidos no assassinato estão presos e foram identificados como: João Marcos Gomes Araújo, Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, Maria Selma Gomes Meira. o funcionário do mercadinho da família não teve o nome divulgado.