Um dia após o primeiro turno, o prefeito e candidato à reeleição em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta segunda-feira, 7, que ainda não avaliou um possível encontro o influenciador Pablo Marçal (PRTB).

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o emedebista disse que vai “deixar a poeira assentar” antes de decidir sobre o encontro.

“Nós vamos sinalizar para eles [eleitores] qual o nosso posicionamento, a favor de privatizações, ao contrário do outro lado [Guilherme Boulos]. Que preza pela ordem, ao contrário do outro lado. Com relação a encontro [com Marçal], vou deixar a poeira assentar e continuar com meu trabalho e mostrar o quanto os resultados estão positivos”, afirmou.

“Logicamente o eleitor do Pablo… nós desejamos muito que venha conosco, até porque temos um perfil muito semelhante do que esses eleitores pensam da política, minha candidatura representa uma abordagem conservadora, à direita, contra a extrema esquerda”, acrescentou.

Durante todo o primeiro turno, o ex-coach fez inúmeras provocações ao prefeito, acusando-o, inclusive, de bater na esposa, Regina Nunes.

Marçal admite possibilidade de apoio a Nunes no 2º turno

Em entrevista coletiva, Marçal admitiu a possibilidade de apoiar Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno contra Guilherme Boulos (PSOL).

Ele, no entanto, condicionou o apoio à adoção de algumas das suas propostas para São Paulo.

“Tomara que o Ricardo leve em consideração algumas das nossas propostas, porque o eleitorado dele é exatamente do tamanho do meu eleitorado, espero que ele leve em consideração”, disse.

A disputa no segundo turno pela prefeitura de São Paulo será entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), Nunes teve 29,48% dos votos válidos contra 29,07% do deputado psolista.

Pablo Marçal (PRTB) ficou em terceiro lugar, com 28,14%; seguido por Tabata Amaral (PSB), com 9,91%; José Luiz Datena (PSDB), 1,84%; e Marina Helena (Novo), 1,38%.