Apesar de as pessoas não levarem muito a sério a eleição para vereador (a), eu guardo um extremo cuidado na hora de escolher a pessoa em quem eu vou votar para o “parlamento mirim”.
Procuro ser o mais criterioso possível, sempre levando em conta o histórico – pessoal, se possível – da pessoa que pode exercer essa função essencial para a cidade.
Nenhum político de mandato está tão perto do eleitor quando alguém que ocupa uma cadeira na Câmara Municipal – seja em que cidade for.
Entendo que vereador é a base de uma boa administração municipal: quanto mais presente é, quanto mais vigilante, melhor tende a ser a gestão do prefeito (a).
Combatividade, histórico de envolvimento com boas causas, respeito aos pobres e às minorias, coisas assim, simples de constatar, fazem a base da minha escolha.
Não me iludo com essa conversa de candidato (a) que se apresenta como prefeito (a) em miniatura.
Esse (a) jamais será um (a) fiscal a empurrar o Executivo, uma das principais funções de quem pretende uma cadeira na Câmara Municipal – o que serve também para quem já está lá.
O mesmo cuidado – no meu caso, até mais – que a maioria das pessoas tem com os candidatos à prefeitura, eu tenho na hora de definir em quem votar para a vereança.
Posso errar?
Claro. E já errei algumas vezes.
Erro pior, no entanto, é desdenhar dessa escolha e seguir a métrica do “primo do cunhado da tia do meu irmão” e votar de favor, por amizade e sem expectativa de que meu voto pode valer a pena, fazer alguma diferença.
Não há fórmula mágica, mas sigo o que a minha consciência apontar e espero que ela não me engane.
Já bastam as rasteiras da turma que se esmera nisso.