Há mais de dez dias que vem circulando nas redes sociais uma denúncia feita pelo advogado Welton Roberto, que até este cotado até para ser o vice do Tio Rafa, quando isso ainda parecia possível, contra a direção estadual do PT.
É o chamado “fogo amigo”, uma evidente briga interna, a ser resolvida pelos filiados.
O conhecido criminalista até decidiu se desfiliar do partido do presidente Lula, em cuja campanha trabalhou em 2022 – como advogado inclusive.
Mas ao mirar a direção do PT local, mais especificamente o presidente regional da legenda Ricardo Barbosa (que teria destinado boa parte do fundo partidário para o escritório de advocacia do filho ), ele atinge o coração alagoano do partido.
Que fique claro: esta não é uma crítica à denúncia do advogado, apenas a constatação das suas consequências.
Fato concreto é que há um embate interno intenso, e não é de agora, no Partido dos Trabalhadores.
A situação em Alagoas da mais importante agremiação de esquerda do país é talvez uma das mais difíceis do país, a pior do Nordeste, seguramente.
Basta lembrar que o partido foi excluído da eleição majoritária de Maceió de forma humilhante, graças a uma intervenção do MDB junto à direção nacional petista.
Resultado: o PT, é bastante provável, deve conquistar apenas uma cadeira, mais uma vez, na Câmara de Vereadores de Maceió, mesmo tendo apresentado uma lista com excelentes candidatos à Casa de Mário Guimarães.
Detalhe: um nome mais cotado não tem nenhum histórico partidário, ainda que tenha apresentado no mandato uma incontestável combatividade - para os padrões de hoje.