Wanderson Allan tem 12 anos e é aluno do 7º ano da Escola Municipal Padre Pinho.
É um garoto com uma energia vibrante, buliçosa, curiosa e investigativa e um ajudante de primeira ordem.
Auxiliou , prazerosamente, esta ativista no transporte das sacolas com os materiais para Cerimônia de Colheita do Mukua, fruto do Baobá.
- Está pesado, disse eu. Chame alguém para ajudar.
Ele resoluto:- Pode deixar tia,eu sou forte.
Participou ativamente de toda atividade. Não parou quieto, um único segundo.
A Cerimônia de Colheita do Mukua, fruto do Baobá é uma iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas, Jó Pereira e Stella Pizzaria, com o apoio da SEMAS e aconteceu na quinta-feira, 26 de setembro, no Corredor Vera Arruda, em Maceió.
É na Escola Padre Pinho que o Instituto Raízes de Áfricas, vem investindo em ousadas releituras da história, arte de saberes e práticas ancestrais.
O Projeto Baobá , desde 2021 é uma iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e Jó Pereira e tem criado memórias e enraizado histórias, espalhando sementes de descobertas, cultura e saberes ancestrais.
O mais legal é que a construção da Cerimônia de Colheita do Makua, teve como base o Encontro em série: ‘Pode Falar A Gente Escuta!’, com o subtema ‘A Escuta Ativa, como instrumento de construção de diálogos antirracistas na Escola’, que aconteceu dia 4 de setembro, na Escola Municipal Padre Pinho, em uma interlocução de muitas vozes, múltiplas e diversas.
A Cerimônia de Colheita do Makua foi uma entusiasmada aula de campo , sem régua ou muita métrica, um espaço fértil, por excelência, de observação para que meninas e meninos possam identificar caminhos de aprendizagem, a partir de argumentações que levem ao pensamento lógico, ou nem tanto.
Depois de ouvir esta ativista falar sobre a importância do Baobá, o menino de 12 anos reflete e questiona:- Tia, se o Baobá é uma árvore tão importante, por que a gente sabe tão pouco sobre ela ?
Por quê?
Grande, Wanderson Allan!
É sobre isso e outras histórias…