O Baobá é meio uma metáfora sinuosa, cheia de altos e baixos,  um retrato , em tons fortes, de como se configura a luta/ resistência que batiza o povo negro, mas, não é apenas isso.

É uma árvore cheia  de surpresas, permite aventuras, descobertas ancestrais .

Pulsa histórias e, agora mais do que nunca, com o Projeto Baobá, (desde 2021, uma iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e Jó Pereira),  se tornou quase um Manifesto Antirracista, em Alagoas.

A árvore da vida que chegou nas bandas  brasileiras, como sementes, escondidas por sacerdotes africanos, enraíza, pouco a pouco  , como porções profundas, oportunizando releituras da  história e da sociologia do racismo, em terras do Quilombo centenário, Alagoas.

O plantio de Baobás, nas Alagoas de Palmares, vem construindo  um cardápio multifacetado, agregando  muitas e tantas pessoas, gerando caminhos, parindo resultados, literalmente, frutos maduros que pedem colheita.

Você conhece o fruto do Baobá?

Não?

O fruto do Baobá é chamado de ‘Mukua’ e é rico em vitaminas. É adocicado, com uma ligeira acidez e possui um miolo seco comestível. As sementes do Baobá podem ser comidas cruas, como castanhas, ou podem ser torradas.

Então, deixa te contar algo bem legal:

Na manhã de quinta-feira , dia 26 de setembro, o Instituto Raízes de Áfricas e  Jó Pereira, através do Projeto Baobá, aliado  a parceiros, como a Pizzaria Stella realizam  a cerimônia de colheita do  Mukua, para fazer nascer outros Baobás.

Sob a sombra de um Baobá adulto, a  gente vai juntar sons, cultura, saberes , sabores, Coletivo de Estudantes Negr@s e Aliad@s e companheir@s de caminhada e o ‘Pode Falar. A Gente Escuta’

É o Projeto Baobá, criando memórias e enraizando histórias.

Bem legal, né, não?!