No mundo dos esportes, onde a excelência e a perseverança muitas vezes definem o sucesso, algumas mulheres têm se destacado não apenas por suas conquistas, mas também por suas influências fora das competições. Elas são exemplos de força, resiliência e inovação, inspirando além de suas disciplinas, mas também a sociedade como um todo.

Entre nomes das quadras, campos, pistas, ginásios e até das mesas de feltro, cinco grandes ícones do esporte feminino se destacam por suas glórias esportivas, mas também pela representatividade que impacta milhões de pessoas ao redor do globo.

 

Vanessa Selbst: a referência das mesas de Poker

 

Figura lendária no mundo do poker, Vanessa Selbst é a única mulher a ter alcançado a primeira posição no Global Poker Index, o ranking mundial da modalidade. Natural de Nova York, não é apenas uma atleta de elite, mas também uma defensora incansável de causas sociais, tornando-se uma inspiração além das mesas de feltro.

Com três braceletes da World Series of Poker, conquistados em 2008, 2012 e 2014, ela é a mulher mais premiada da história, dominando a modalidade em um cenário predominantemente masculino. Seu sucesso tem sido essencial para motivar novas mulheres a praticarem jogos de poker, seja na modalidade online ou presencial, e descobrirem no quinto esporte da mente a sua paixão.

 

Billie Jean King: a pioneira da igualdade no tênis

 

Para os mais novos, o nome de Billie Jean King pode não ser tão familiar ou apenas representar o nome de uma competição (a Copa do Mundo feminina de tênis), mas ela é uma das personagens mais emblemáticas que o esporte mundial já viu. Muito mais do que suas incontáveis conquistas dentro de quadra, com 39 títulos de Grand Slam (entre simples, duplas e duplas mistas), ela também se tornou um ícone do ativismo em prol da igualdade de gênero.

King foi uma das líderes na luta para que homens e mulheres recebessem premiações iguais nos torneios do circuito. Em 1973, ela venceu a famosa "Batalha dos Sexos", um jogo contra o ex-campeão de Wimbledon Bobby Riggs que simbolizou a luta pelos direitos femininos no esporte. O evento acabou se tornando filme, lançado em 2017 e estrelado por Emma Stone.

 

Marta: a Rainha do futebol

 

 

 

Marta Vieira da Silva, conhecida simplesmente como Marta, é a maior estrela do futebol mundial de todos os tempos. Eleita seis vezes a melhor jogadora do planeta pela FIFA, ela carrega consigo alguns dos principais recordes da modalidade. Um dos mais importantes são os 17 gols que fazem dela a maior artilheira da história das Copas do Mundo, considerando tanto as edições masculinas quanto as femininas.

Listada pela Revista Época como uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil, em 2009, ela se tornou embaixadora da ONU para promover a igualdade social e de gênero através do esporte. Em Alagoas, sua terra natal, o governo criou a Copa Rainha Marta para incentivar o futebol feminino, numa iniciativa que vem descobrindo novos talentos nos gramados.

 

Simone Biles: a ginasta da superação

 

Dona de 11 medalhas olímpicas, sendo sete de ouro, duas de prata e duas de bronze, Simone Biles é uma ginasta que redefiniu os limites da modalidade com suas performances impressionantes. Sua habilidade, força e determinação nas competições são há bastante tempo uma fonte de inspiração para muitas meninas e meninos que desejam entrar na ginástica artística.

Além disso, sua coragem em falar sobre sua própria saúde mental ajudou a desestigmatizar questões importantes. Com isso, Biles continua a influenciar e inspirar jovens atletas em todo o mundo, demonstrando que o sucesso não é apenas sobre vitórias, mas também sobre a capacidade de enfrentar desafios pessoais.

 

Danica Patrick: quebrando barreiras no Automobilismo

 

Pioneira no automobilismo, Danica Patrick teve uma carreira de sucesso e com muitas marcas conquistadas. Segunda mulher a conquistar uma pole position na Nascar, em 2005, ela também foi a primeira piloto feminina a vencer uma corrida na IndyCar, ao faturar o Indy Japan 300 de 2008. No ano seguinte, a norte-americana fez mais história, registrando o melhor desempenho de uma mulher nas 500 Milhas de Indianápolis, com um terceiro lugar.

Sua carreira não só abriu portas para mulheres no automobilismo, mas também estabeleceu um novo padrão de excelência e determinação. Patrick continua a ser uma figura inspiradora, mostrando que com dedicação e talento, é possível romper barreiras em qualquer esporte, mesmo naqueles em que o ambiente é majoritariamente formado por homens.