O homem de 47 anos, condenado de forma inédita, no começo deste mês, por maus-tratos a animais, depois de atropelar propositadamente um cão, em 2023, requereu ao Ministério Público Estadual que apure as denúncias de falso testemunho e estelionato contra duas testemunhas do caso, o suposto tutor do animal e a mulher que socorreu o cachorro.
Em despacho de agosto deste ano, a 58ª promotoria de Justiça da Capital, para quem a petição do réu foi endereçada, solicitou o encaminhamento das alegações às autoridades policiais competentes.
Informações enviadas à coluna dão conta que o caso pode retornar à esfera judicial.
O documento entregue ao MP, ao qual o CadaMinuto teve acesso, não traz detalhes sobre as motivações da denúncia, além do fato de o suposto tutor não estar presente no momento do atropelamento e a mulher que prestou socorro ser da clínica na qual o cachorro foi atendido após o fato.
Durante o inquérito policial, de acordo com relatos, o acusado admitiu ser o autor do delito, mas alegou que não havia percebido o atropelamento.
No entanto, a Polícia Civil reuniu provas documentais e depoimentos que comprovaram a intencionalidade do ato, confirmada pelo vídeo do atropelamento.