A prisão do delegado da PC, Daniel Mayer, deixou ainda mais confusos a investigação e o julgamento dos réus acusados pelo assassinato de Kleber Malaquias, ativista político de Rio Largo.
A prisão seria por tentar induzir o Ministério Público ao erro. Imagina-se que o comando da Segurança Pública vá se pronunciar, pela gravidade da situação (Mayer seria diretor da PC).
O crime ocorreu em 15 de junho de 2020 e o julgamento de José Mário de Lima Silva, Edinaldo Estevão de Lima e Fredson José dos Santos acontece amanhã, em Maceió por causa do desaforamento.
No início de setembro, um novo personagem entrou na mira do Ministério Público e da PF: o policial civil Eudson Matos, que foi preso sob a suspeita de participação direta no crime.
Novas questões surgiram: este personagem se encaixa onde na investigação? Ele teria agido, se foi o caso, por iniciativa própria ou a serviço de alguém?
Se haverá ou não o julgamento amanhã, a decisão caberá ao juiz Braga Neto decidir, mas o advogado Fernando Falcão, que defende um dos réus, já anunciou que, com base nas novas ações, vai pedir um novo adiamento.
Independentemente do que venha acontecer nesta quinta-feira, está claro que a investigação continua, e é possível que outros personagens “maiores” ainda surjam.
Que assim seja, até porque não há de se esperar uma justiça pela metade.