Na verdade, a polarização nacional em Maceió era forçada, sem nenhuma base na realidade.

Até pela insignificância do eleitorado da capital alagoana no universo de eleitores do Brasil.

Mas fato concreto: nem JHC tem a cara de Bolsonaro, como Pablo Marçal, por exemplo, em São Paulo; nem Tio Rafa tem histórico que o relacione com o presidente da República, como Boulos (que é do PSOL) na capital paulista.

Os dois fazem, no máximo, papel coadjuvante no fraco embate eleitoral local.

Nem a possível vitória de JHC pode ser atribuída a Bolsonaro, nem a provável derrota de Tio Rafa há de cai no colo de Lula.