O CadaMinuto começa, nesta quinta-feira (05), a série de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Maceió. Ao todo, cinco nomes participam da disputa: JHC (PL), Lenilda Luna (UP), Lobão (Solidariedade), Nina Tenório (PCO), Rafael Brito (MDB).

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Seguindo a ordem alfabética, o primeiro entrevistado da série é o atual prefeito e candidato à reeleição, JHC. Ele rebateu as críticas da oposição, destacou seu trabalho e falou sobre parcerias políticas.

Veja a entrevista na íntegra:

 

Por que decidiu ser candidato à reeleição?

A transformação que iniciamos em Maceió ainda exige muito trabalho. Se o povo renovar o voto de confiança, avançaremos ainda mais na direção desse sonho.

 

Como você avalia as principais questões ou problemas atuais na capital e quais são suas intenções para resolvê-los?

Maceió é uma cidade linda, porém com contradições agudas. O que fizemos foi dar maior atenção às áreas geográficas de maior necessidade. Avançamos muito em situações como encostas, saúde e educação, mas sabemos que essas áreas ainda demandam especial atenção pelo estoque de problemas que herdamos.

 

Considerando seu plano de governo, quais são suas prioridades? Por quê?

Saúde, educação e segurança pública. Adicionalmente a isso, vamos continuar trabalhando para criar um ambiente de geração de empregos.

 

Como você pretende estabelecer e manter uma boa relação com o governo estadual e federal? Que tipo de parcerias você buscará para trazer mais recursos e apoio para Maceió?

Atualmente temos uma relação institucionalmente muito saudável com o governo federal. Infelizmente o mesmo não se pode dizer do governo do estado, que, por picuinhas de gente pequena, persegue Maceió. Um exemplo são as licenças ambientais do Renasce Salgadinho, que foi preciso entrar na justiça para resolver.

 

De que maneira planeja envolver a população nas decisões políticas e na formulação de políticas públicas?

Temos uma gestão bastante participativa, com o fortalecimento e voz ativa dos Conselhos. Além disso há uma postura pessoal minha e dos secretários e secretárias, costumo dizer que quem não gosta de gente não tem espaço na nossa gestão.

 

Qual é a sua estratégia para manter uma relação produtiva e colaborativa com a Câmara Municipal? Como você pretende lidar com possíveis conflitos e garantir que suas propostas sejam aprovadas e implementadas?

Temos uma relação de muito respeito com a Câmara, liderada pelo presidente Galba Netto. Apesar da maioria na bancada governista, tudo é construído em parceria com os vereadores e a custo de bastante diálogo. Não tivemos qualquer “pauta bomba”, passamos quase quatro anos sem criar ou aumentar impostos, valorizando o servidor e trazendo investimentos. Essa assertividade só foi possível por essa relação de respeito com o Poder Legislativo.

 

Quais medidas você adotará para evitar a corrupção e assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e transparente?

Felizmente são quase quatro anos sem qualquer denúncia. Não transijo com mal feitos, muito menos autorizo ninguém a tratar disso na gestão. Para de ter uma ideia, são quase 20 sindicâncias abertas apenas por má utilização de veículos oficiais. Se aliviarmos nessas situações, que alguns consideram triviais, a coisa pode se avolumar. Tolerância zero com corrupção, isso faz com que sobrem os recursos necessários para investir na cidade, e, na nossa gestão, Maceió tem visto l maior volume de investimentos da sua história. Então tem funcionado.

 

Como você responde às críticas de que sua gestão se concentra em ações "Instagramáveis," como intervenções artísticas na orla e eventos como o festival Massayó É Massa?

Quem fala isso é porque nunca foi no Biu, Jacintinho, Cidade Universitária, Tabuleiro; nunca desceu uma grota, nunca teve a casa ameaçada por deslizamento de encostas. Respeito as críticas e não sou imune a elas, mas isso é conversa de quem não tem serviço prestado e só resta isso mesmo: falar mal, já que não tem o que mostrar.