A cada 38 horas, uma pessoa LGBTQIA+ é assassinada no Brasil. O índice registrado em 2023 mostra o quanto ainda precisa ser feito no combate à violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres e homens trans, pessoas não binárias e demais dissidências sexuais e de gênero.

E para enfrentar esse panorama alarmante, uma das iniciativas fundamentais consiste em efetivar e aprimorar ações instituições de amplo alcance, com propostas apresentadas de forma democrática, como se viu nesta terça-feira, 03, em Penedo.

A reflexão sobre políticas públicas para a população LGBTQIA+ reuniu representantes de prefeituras dos municípios do Litoral Sul e do Baixo São Francisco e de entidades representativas do setor no auditório do Ifal.

Promovida pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria Estadual da Mulher e dos Direitos Humanos, a agenda de trabalho contou apoio da Prefeitura de Penedo, principalmente da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH).

Após a abertura solene, o grupo de mulheres do CRAS do Oiteiro (comunidade remanescente quilombola) fez a apresentação cultural da conferência que contou ainda com palestra e formação de grupos para apresentação das propostas e definição dos delegados para o encontro estadual.

A 4ª Conferência Nacional LGBTQIA+ está agendada para acontecer entre os dias 14 e 18 de maio de 2025, em Brasília.