O alagoano Bruno Arcanjo, de 33 anos, foi preso na terça-feira (3) pelo homicídio do policial Marcelo Soares, de 42 anos. Bruno estava sendo investigado por diversos crimes, incluindo fraudes bancárias. Durante uma operação do Draco para cumprir um mandado de prisão contra ele, o acusado reagiu com disparos, resultando na morte do agente de segurança.
Segundo informações do g1 Piauí, Bruno, que é natural de Alagoas, estava atuando no Estado em conluio com pelo menos duas outras pessoas: um primo pernambucano e um piauiense. O piauiense foi capturado em Teresina nesta terça-feira (3), enquanto o primo conseguiu escapar. Os nomes deles não foram divulgados.
Os envolvidos, junto com alguns funcionários do Detran, são acusados de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. O esquema criminoso envolvia a criação fictícia de veículos por meio de licenciamento de carros que não existiam, possibilitando o financiamento desses veículos em bancos e a obtenção de recursos financeiros fraudulentos. Um dos bancos lesados identificou um prejuízo superior a R$ 1,6 milhão.
A polícia também está investigando outros possíveis envolvidos no esquema, cujas prisões deverão ocorrer em futuras fases da operação. Os suspeitos enfrentam acusações de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Quem era o policial morto durante operação?
Identificado como Marcelo Soares da Costa, de 42 anos, o policial civil integrava o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Piauí. Ele foi baleado na manhã desta terça-feira (3) em Santa Luzia do Paruá, Norte do Maranhão, durante uma operação e não resistiu aos ferimentos.
De acordo informações da polícia, o acusado de matar o policial tentou fugir e se esconder dentro de casa, momentos depois, ele atirou contra os agentes. Marcelo foi atingido na axila, recebeu o socorro, mas faleceu após ser baleado.
*Com G1 Piauí