Estudantes da Escola Mizia Bezerra de Farias , do Quilombo Birrus, no município de Teotônio Vilela,  participam, nesta quarta-feira, 04, do Encontro em série ‘Pode Falar'. A Gente Escuta!’, com o subtema  ‘A Escuta Ativa, como instrumento de  construção de diálogos antirracistas na Escola’, iniciativa do  Instituto Raízes de Áfricas e o Serviço Social da Escola Municipal Padre Pinho, em Maceió..

O desafio é estabelecer canais para uma produtiva troca de experiências entre crianças do quilombo e da capital, compartilhando ideias para a construção de um repertório mais diverso nas abordagens do racismo, no ambiente escolar.

Jheneffer Emanuelly tem 10 anos é aluna da Escola Mizia Bezerra de Farias , nascida e criada no Quilombo de Birrus, em Teotônio Vilela, e participa do encontro falando das vivências com o cotidiano do  racismo.

É a segunda vez que a menina conversa sobre o tema, a primeira foi na  10ª Bienal Internacional do Livro , em 2023,  a convite do Instituto Raízes de Áfricas.

A professora Aline Cruz acompanha  a turminha de estudantes da  Escola Mizia Bezerra de Farias e apresenta performances afro-quilombolas, com o grupo Pérolas Negras.

Já a  vice -presidenta da Associação dos Remanescentes de Quilombolas Birrus, Valderez dos Santos Bispo, estudante de  pedagogia, também da Escola Mizia Bezerra de Farias fala da sua experiência de mulher negra quilombola, moradora de um quilombo para alun@s da Escola Municipal Padre Pinho, em Maceió.

O diretor Josimar Soares da Silva, a coordenadora Josefa dos Santos , da Escola Municipal Mizia Bezerra de Farias e a secretária de Educação de Teotônio Vilela, Noêmia Pereira dão o maior apoio para que a arte quilombola seja preservada.

E todo povo vai poder falar no  ‘Pode Falar'. A Gente Escuta!’, que conta com apoio da Casa da Indústria e Jó Pereira.

Que bacana!

Salve!