Alagoas registrou, em julho, a criação de 2.946 vagas de trabalho com carteira assinada. Esse saldo positivo foi resultado de 16.625 admissões e 13.679 desligamentos ocorridos ao longo do mês. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são provenientes do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor industrial foi o principal motor do crescimento de emprego em Alagoas no último mês, com a criação de 1.254 vagas formais, o que equivale a 42,5% do total de postos gerados no estado. Em seguida, destacaram-se o comércio, com 627 novas vagas, a agropecuária, que gerou 596 postos, e o setor de serviços, com 514 vagas criadas. A construção civil foi o único setor a apresentar retração, com o fechamento de 45 vagas formais.
Atualmente, o estado de Alagoas possui um estoque de 411.345 postos formais de trabalho, representando um crescimento de 5,2% em relação aos 390.867 postos registrados em julho do ano passado.
Em âmbito nacional, 188.021 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A criação de empregos subiu 32,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em julho de 2023, tinham sido criados 142.107 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Em relação aos meses de julho, o volume foi o maior desde 2022.
Nos sete primeiros meses do ano, foram abertas 1.492.214 vagas. Esse resultado é 27,2% mais alto que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.
O resultado acumulado é o maior desde 2021, quando tinham sido criados 1.787.662 postos de trabalho de janeiro a julho. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.