O Instituto Raízes de Áfricas e o Serviço Social da Escola Padre Pinho, realizam, na primeira semana de setembro, o Encontro em série: ‘Pode Falar. A Gente Escuta!’, com o subtema ‘A Escuta Ativa, como instrumento de construção de diálogos antirracistas na Escola’.
A ação visa ressignificar , o 4 de setembro, como a data da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, de 1850, que ‘extinguiu’ o tráfico de escravizad@s, no Brasil, para falar em liberdades.
‘Pode Falar. A Gente Escuta!’ vai reunir cerca de 700 meninos e meninas da Escola Municipal Padre Pinho, em Maceió, para uma ampliada Escuta Ativa.
'Mobilizar as vivências, interesses de alunas e alunos sobre a problemática , para a partir do protagonismo juvenil, possamos elaborar protocolos de prevenção e posvenção ao racismo na escola. É algo novo, tipo erro e acertos, mas, como espaço pedagógico, queremos dar a relevância que o tema merece.’- afirma, a Dra, em Serviço Social, Silmara Mendes.
'E a proposta do Projeto Baobá de trazer o plantio de uma muda da espécie para a Escola é fantástico, porque, várias gerações de alunas e alunas vão poder acompanhar o desabrochar de uma história ancestral, no solo da Escola, afinal, a árvore Baobá, entrelaça as raízes das memórias da história esquecida, da arborização como prerrogativa para o combate à devastação do clima e principalmente, da resiliência do povo africano'-finaliza Silmara Mendes.
O Projeto Baobá tendo seu início no ano de 2021 é iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e Jó Pereira.
O Projeto, que já plantou a árvore da vida, em diversos quilombos alagoanos, e em espaços na capital, Maceió é uma estratégia histórica, filosófica, sociológica, cultural, religiosa, ancestral de conversar com a atemporalidade negra.
Quando setembro chegar, Escola em Maceió será a 2ª, no estado todinho, a receber muda da árvore sagrada, o Baobá. A primeira foi a escola quilombola, com padrão de excelência, no município de Teotônio Vilela.
Salve!