Proposta por Eusébio de Queirós, ministro da Justiça, dia 04 de setembro de 1850, marca a data da promulgação da lei que ‘extinguiu’ o tráfico de escravizad@s, no Brasil.
O nome dela é Lei Euzébio de Queiroz e determinou a proibição do tráfico de african@s escravizad@s para o Brasil, como resposta às pressões realizadas pela Inglaterra para que o Brasil acabasse com essa prática."
A revelia, o Brasil foi o último país a dar um ponto final ao escravismo de pessoas, e a decisão imposta pelos ingleses, reflete até hoje na postura social em relação à população negra.
Exclusão e desigualdades.
E ao longo dos séculos, como herança do colonialismo , a estrutura racista e escravagistas, persistem e se transvestem feito um ‘camaleão poliglota’, consequentemente vai desembocar na escola, afetando, sobremaneira, a construção da auto-imagem de meninos e meninas negras, como também o aprendizado.
O racismo estrutural impacta toda a população negra, inclusive crianças e adolescentes.
Referenciando o 4 de setembro e para ouvir o que crianças e jovens têm a dizer sobre o tema, o Instituto Raízes de Áfricas e o Serviço Social da Escola Padre Pinho, realizam o primeiro Encontro da série: ‘Pode falar. A Gente escuta! A Escuta Ativa, como instrumento de construção de diálogos antirracistas na Escola.
O ‘Pode falar’ iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas propõe a criação de um espaço de diálogo aberto, para que as crianças possam ser ouvidas, (Escuta Ativa), quanto às práticas racistas e de exclusão, que enfrentam no dia a dia e propondo soluções, fortalecendo, ainda, a autoestima e a criação de uma rede de apoio.
‘Combater o racismo é responsabilidade social e coletiva, principalmente, da Escola. Faz dois anos que estamos discutindo a questão e agora endossamos a pauta com o convite ao Instituto Raízes de Áfricas para contribuir com sua expertise de ativismo negro.’- afirma a Dra. assistente social, Silmara Mendes da Escola Padre Pinho
O ‘Pode falar’ terá um público aproximado de 700 alun@s e que coisa legal, a escola trabalha , já o quesito raça cor.
São 69 que se autodeclaram pretas e 585 se autodeclaram pardas.
Quando entrar setembro, o Instituto Raízes de Áfricas realiza em Escola de Maceió, o 'Pode Falar. A Gente Escuta’.
Que legal!