No dia 5 de agosto, o desembargador Alcides Gusmão apresentou seu relatório em AIJE que pede a cassação e inelegibilidade de Paulo Dantas, acusado do uso de poder político e econômico, nas eleições de 2022.
Ele atendeu ao pedido do Ministério Público Eleitoral, concordando com a condenação do governador e do vice Ronaldo Lessa.
Na mesma sessão, de muitos embates, o advogado Milton Gonçalves, atuando como desembargador eleitoral (o chamado “jurista”) pediu vistas da matéria – o que a lei prevê. O prazo para a devolução não é estabelecido com exatidão (até porque ninguém cumpre).
Eis o busílis: quase 20 dias depois do pedido de vistas, Gonçalves, que é ligado a Arthur Lira e Marcelo Victor, ainda não devolveu a matéria para a continuação do julgamento no Tribunal Regional Eleitoral.