O irmão do ex-prefeito e candidato Marcos Madeira, de Maragogi, litoral norte alagoano, Thassio Madeira, está novamente nos holofotes da justiça. De um lado, o naufrágio que culminou na morte de 2 turistas; de outro, agora, um processo que pode resultar em sua prisão: dívidas acumuladas de pensão alimentícia referentes aos anos de 2019 a 2024.
Thassio Madeira acumula R$42.810,28 em dívidas de pensão alimentícia, e enfrenta processo judicial movido por Soraya dos Santos Correia, mãe de seu filho, que alega que os atrasos têm deixado o filho sem os pagamentos de despesas básicas como escola. A decisão sobre um possível mandado de prisão contra Thassio, está prevista para ser anunciada nesta sexta-feira, 23 de agosto, caso não pague, ele será preso amanhã.
Um fato agrava mais ainda a situação. Documentos judiciais mostram que Rinaldo Junior teria usado recursos da rachadinha, pratica em que assessores são obrigados a devolver parte de seus salários aos seus superiores hierárquicos, para cobrir custas do processo de Thassio.
O catamarã que naufragou em Alagoas, deixando turistas mortos e vários em pânico, estava operando de forma irregular. A embarcação, sem as licenças necessárias, navegava em uma área proibida pelas autoridades marítimas. Documentos indicam que a embarcação já havia sido notificada anteriormente por falhas de segurança. A Capitania dos Portos de Alagoas já abriu uma investigação para apurar as responsabilidades e o incidente que gerou a morte de turistas em Maragogi.
A combinação dos casos envolvendo as mortes no naufrágio de catamarã e o processo de Thassio Madeira, evidencia a necessidade de maior fiscalização e cumprimento de leis em Alagoas. O envolvimento de figuras publicas em escândalos de corrupção, enquanto a segurança dos cidadãos é negligenciada, tem gerado revolta na população que acompanha de perto o desenrolar desses acontecimentos.