Na disputa para prefeito em Maceió, Rafael Brito (MDB) concedeu entrevista na Rádio CBN Maceió nesta segunda-feira (19) e apresentou soluções para os problemas gerados pela falta de planejamento na mobilidade urbana. Além disso, ofereceu propostas para construção de creches e para resolver a questão social envolvendo a população em situação de rua.

Rafael prometeu realizar intervenções no trânsito pensando nos pedestres, PCDs, ciclistas e motociclistas. “A mobilidade urbana não se resume apenas a carros e ônibus, mas também no plantio de árvores para que o pedestre se sinta bem ao caminhar pelas ruas, em ciclovias, ciclofaixas, faixa azul, calçadas com rampas de acessibilidade, niveladas, tudo influencia na mobilidade. Por isso que Maceió será totalmente planejada para que tudo flua e a vida do maceioense não seja perdida no trânsito”, concluiu.

Rafael detalhou como foi sua primeira caminhada porta a porta no domingo (18), no Caetés e Planalto. Ele falou que foi abordado por diversas mães que reclamam da falta de creche na região. “Conversei com muitas mães com bebês de colo ou crianças abaixo de 6 anos que se queixam de que não há creches municipais para deixarem seus filhos e poderem trabalhar, ganhar seu dinheirinho. Inclusive, uma das mães possui um filho com espectro autista e tem que pagar uma creche particular para que a criança tenha acesso à educação”, lamentou.

Outro tema abordado foi a recente decisão da Justiça que proibiu a Prefeitura de Maceió de retirar forçadamente pessoas em situação de rua das calçadas sem ter um local apropriado para abrigo. Rafael considerou a iniciativa do prefeito como algo desumano.

“Vi na imprensa, inclusive ouvi material aqui da própria CBN, que a Guarda Municipal e a DMTT estavam retirando as pessoas em situação de rua forçadamente e destruindo os bens delas, sem ter um local para levá-las, apenas para que elas saiam das áreas nobres da nossa cidade. É uma verdadeira higienização social, porque essas pessoas são jogadas em bairros distantes, longe dos turistas e moradores das regiões nobres”, afirmou.

Rafael reforçou que Maceió possui mais de 4.800 pessoas em situação de rua e apenas 1 albergue, bem como não tem o número suficiente de CRAS - Centro de Referência de Assistência Social para atender as necessidades da cidade.