Uma das principais raízes do feminismo está na esquerda.
Fato.
E para efeito de construção ideológica, as feministas à esquerda tem olhares bem sensíveis e visceralmente, críticos aos valores cultuados pela extrema direita, tipo Deus. Pátria. Família
Fato.
A pauta feminista reivindica uma ruptura estrutural com o machismo e as estruturas de poder do capital, na perspectiva revolucionária de igualdade plena e a quebra do patriarcado ( mesmo em todas as eleições , as mulheres trabalham para eleger um homem, como ponto focal)
Entretanto, todavia, todavia, contudo , na eleição de 2024, acontece uma mudança na rota da propalada ‘lealdade’.
A fidelidade inexorável aos princípios ideológicos está indo por água abaixo, quando feministas radicais ‘adotam’ , obedientemente, uma bolsonarista-raiz, na chapa do candidato que as representam, na eleição municipal.
E coincidentemente ( coincidências existem?), o lema da candidata a vice é Deus. Pátria. Família
Ôxe, como assim?
Essa adoção não configura uma real situação de perda de identidade e desconfiguração de discurso?
E o patrulhamento tóxico, a fiscalização das alianças alheias não é mais importante?
Se já é extremamente vexatória a ligação íntima, em campanha do partido da esquerda, aliado ao governo, com o bolsonarismo raiz. Imagina, ainda, de ‘camaradas comunistas’ fazendo de conta que está tudo bem.
Isso deve ser um novo arranjo conjuntural na infante democracia, em nome do poder, né?
A esquerda , em Maceió, aliada ao governo do estado, não está imune às críticas, principalmente, agora que cria uma nova forma de convivência política, do ‘tô-de-boa- nessa-equação-de-tudo junto-misturado”.
Isso é pra levar a sério?
Jura?!!!!!!