Caro Procurador-Geral de Justiça, Lean Araújo, às vezes, a gente esquece de agradecer a sensibilidade, e os cuidados institucionais, com uma causa, que nem sempre é palatável.
E foi isso que aconteceu, nos atropelos diários esta ativista, Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, ‘esqueceu’ de te agradecer pelo 19 de junho, justamente, o Dia Nacional do Baobá, quando plantamos mais um espécime no Ministério Público Estadual.
E, foi tão importante seu envolvimento, ao lançar o olhar curioso para estudar/descobrir os significados da árvore sagrada e repartir o conhecimento recém adquirido com o público presente.
Esta ativista ficou deveras agradecida pela sua disposição de sair do mero lugar de espectador institucional, para ir atrás dos saberes, propondo reflexões necessárias sobre o racismo que nos cerca.
Plantar o Baobá é uma forma de reafirmar as tradições ancestrais, a partir de narrativas contemporâneas.
São árvores singulares, testemunhas de tempos imemoriais.
Plantar Baobás é tornar assertiva a cultura da tradição africana, em território alagoano. É um investimento histórico, portanto, estamos semeando políticas públicas.
E o texto não visa só agradecer, mas convidá-lo, para em setembro, plantarmos mais um Baobá em um espaço, cujo público será de crianças e jovens, e, antes do plantio, você falará para a juventude sobre significados e significantes da ação.
Caro procurador-geral de justiça, Lean Araújo é hora de continuarmos o plantio de Baobás.
Topa o desafio?