O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems-AL) e vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Rodrigo Buarque, reafirmou hoje (15) em reunião sobre meningite com o Ministério da Saúde (MS) que o avanço do Sistema Único de Saúde (SUS) requer a voz ativa não apenas do Estado e União,  mas sobretudo dos municípios que conhecem de perto as dificuldades da ponta da assistência.

Rodrigo pontuou a importância de reconhecer o diálogo travado entre a vice-presidente da entidade Paula Gomes e o diretor Rogério Ferro, semana passada em Brasília, com o diretor do Departamento de Imunização do MS, Eder Gatti, sobre a situação da meningite em Alagoas, refletindo na iniciativa do MS em promover a capacitação dos profissionais que fazem o SUS em Alagoas.

De acordo com ele, o Cosems-AL vive diuturnamente dedicado aos municípios alagoanos e que o sucesso desse evento deve-se também ao trabalho de corpo a corpo dos apoiadores regionais do Conselho, refletindo em um público de mais de 470 profissionais da saúde.

Para Rodrigo, saúde pública precisa ser feita com comprometimento e responsabilidade das três esferas. "E enquanto  Cosems-AL - que representa os municípios alagoanos - entendemos que não podemos mais retroceder no SUS. Na oportunidade, Eder Gatti destacou que o problema da meningite não é  apenas de Alagoas, considerando que SP e RJ é um dos que têm maior número de casos.  Ele reconheceu a complexidade da situação e colocou o MS à disposição dos municípios, acrescentando que uma equipe da Força Nacional vai alinhar com eles os protocolos de manejo clínico e outros, com o intuito de ajudar no controle da meningite no Estado.

Vale ressaltar que as discussões de hoje são voltadas aos gestores; coordenadores da Vigilância em Saúde; e da Atenção Primária à Saúde (APS), das Comissões de Controle de Infecções Hospitalar (CCIHs) e núcleos de vigilância hospitalar.