A presença de Marcelo Victor (MDB), presidente da Assembleia, nas convenções partidárias de quase todos os 102 municípios alagoanos, entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, foi entendida por políticos como uma sinalização para a eleição majoritária.

Contam que também circulou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com quem estaria voltando a se entender.

Caso o governador Paulo Dantas (MDB) não conclua o mandato para concorrer a um cargo eletivo, terá que deixar o governo nos primeiros meses de 2026.

Aí caberá ao Legislativo escolher um governador tampão, como fez em maio de 2022 - após renúncia de Renan Filho - elegendo o atual governador, que em seguida disputou a reeleição.

Políticos suspeitam que o caso pode se repetir. E por que não o presidente ocupar esse espaço que controla, que é a influência total sobre os demais parlamentares?

Diz uma fonte que "politicamente ele está ainda mais perto dos aliados e tem se reaproximado de ex-aliados e de históricos adversários". 

Em Tempo - Só terá eleição indireta na Assembleia se o vice-governador Ronaldo Lessa também renunciar. Paulo Dantas foi eleito pela Assembleia porque o vice de Renan Filho, Luciano Barbosa, tinha renunciado antes para ser candidato a prefeito em Arapiraca.