Está muito evidente nos debates que a Band realizou, esta semana, com candidatos a prefeito da maioria das capitais do Brasil.

Os tempos de agora, envenenados pelo ódio e baixaria das redes sociais, trouxe a público e deu voz a uma gente tosca e sem princípio.

Nem cito como destaque o prefeito de Teresina, José Pessoa Leal,  77 anos, que deu uma cabeçada, “ao vivo”, em um adversário – dentro do estúdio.

Chamo a atenção para o personagem chamado Pablo Marçal, um desqualificado que é candidato a prefeito de São Paulo.

Esse tipo de gente, que se sente à vontade para sair do esconderijo onde estava, inviabiliza debates minimamente civilizados e está espalhado em todo o país.

Assim, por exemplo, a educação doméstica perdeu espaço e virou fraqueza para quem a pratica em público.

Isso não tem nada a ver com política, só com barbárie.

A intenção é tão somente produzir material para as redes sociais, onde um público ávido de sangue e estupidez espera desesperadamente pela “produção artística” dos seus preferidos. 

Essa gente, ainda que não seja majoritária – e tomara mesmo que não seja –, faz barulho e toma conta do território que foi criado para unir e não separar – como o mar de Pessoa.

Poderíamos até imaginar que chegamos ao fundo do poço, mas temo que esse poço tenha subsolo.