Quando esta ativista, em recente viagem, 31/07, reencontrou com a muda de Baobá, plantada no 13 de maio, de 2022 ,(Dia de Denúncia Contra o Racismo) na Comunidade Remanescente Quilombola de Birros, no município de Teotônio Vilela, teve uma grata surpresa.
Em apenas dois anos e 2 meses, a muda deixou de ser acanhada, para se transformar em uma árvore majestosa, plena e bela.
A magnitude do Baobá do Quilombo Birros, com seu tronco e seus galhos troncudos, faz jus ao ser considerada, como a árvore da vida. E, dentre todos plantados, pelo Projeto Baobá ( Desde 2021- Instituto Raízes de Áfricas-Jó Pereira), floresceu em tempo recorde.
Crescimento magnífico, típico de grandes realezas.
Que sensação boa poder abraçá-lo e perceber que as sementes estão germinando, brotando importância ancestral na essência das griôs quilombolas, como Luiza da Cruz, nascida e criada na comunidade tem 74 anos de muitos saberes e lutas vividas,
Luiza foi a primeira professora da comunidade realizava partos, era rezadeira e hoje é a contadora de história da comunidade.
E ainda tem a Maria da Cruz, que afirmou, toda orgulhosa:- Cuido desse Baobá, com todo amor. Explico às crianças que é para cuidar, proteger, enquanto eu viver ele vai ser cuidado.
Eita, que coisa tão bonita, que emoção inenarrável essa conexão ancestral entre o que fomos/somos e o futuro.
E com seu desabrochar surpreendente, sua majestade,o Baobá do Quilombo Birros nos ensina que a vida é um passo de cada vez.
Crescer, também é assim…
História. Memória. Ancestralidade.
Eu sou porque nós somos!
Ubuntu!