Está marcado para o próximo dia 5, segunda-feira, o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que pede a cassação de Paulo Dantas e Ronaldo Lessa.

A acusação do Ministério Público Eleitoral, corroborando a ação impetrada pela coligação de Rodrigo Cunhas, é de que a distribuição pelo governo de Alagoas, três meses antes das eleições de 2022, de “apenas” 316,9 mil cestas básicas influenciou o resultado das eleições. 

Detalhe: segundo o procurador do MP Eleitoral, depois desse período deixou de ser feita a tal distribuição a rodo das cestas básicas.

É claro que o julgamento, como todos na Justiça Eleitoral, tem um componente político, mas sempre há espaço para uma decisão mais técnica. Basta ver que o resultado do julgamento do processo contra Marcelo Victor, no início desta semana, ficou empatado em 3 a 3: o presidente da Assembleia levou a melhor por causa de uma decisão do DTF (em caso de empate, melhor para o réu).

Seja qual for o resultado, o caso vai bater em Brasília, no TSE, onde as forças talvez se igualem.

Por que tanto tempo para que ocorra o julgamento?

Porque os prazos da legislação eleitoral são mais exíguos (!!).