A decisão do senador Rodrigo Cunha (Podemos) de concorrer ao cargo de vice-prefeito de Maceió na chapa de JHC tem gerado muita controvérsia. Esta movimentação política é vista por muitos como uma estratégia para beneficiar Eudócia Caldas, mãe de JHC, visando que ela se torne senadora na qualidade de suplente.
Essa situação tem deixado muitos eleitores frustrados, incluindo aqueles que votaram em Rodrigo Cunha acreditando que ele representava uma promessa de inovação na política alagoana. A decepção é especialmente grande entre eleitores do interior, que esperavam ver o senador completar seu mandato e cumprir suas promessas de campanha em defesa de seus municípios.
A decisão de Cunha em deixar a metade de sua gestão como senador para assumir um cargo de vice-prefeito de Maceió, tem gerado muita discussão sobre o que realmente está em jogo. Muitos questionam se tais movimentações realmente beneficiam a população ou se são apenas manobras para fortalecer alianças políticas específicas.
Em suma, a atitude do senador em disputar esse cargo tem gerado uma grande onda de insatisfação e descontentamento entre seus apoiadores, que se sentem traídos por alguém que consideravam uma nova esperança na política, sobretudo nesse Estado carente de figura inovadora.
Histórico
Todo mundo sabe que Rodrigo Cunha é cria política do ex-governador Téo Vilela, que lhe concedeu o comando do Procon-/AL onde Cunha se destacou muito bem à frente do Cargo. Mas a visibilidade de sua campanha para o Senado teve força maior pelo fato dele ser filho da saudosa deputada federal Ceci Cunha. A parlamentar fora assassinada covardemente a mando de Talvane Albuquerque (então seu primeiro suplente), junto com o esposo Juvenal, o cunhado Iran e a mãe do Iran, Ítala, no dia 16 de novembro 1998, após a deputa Ceci tomar posse de sua reeleição. A triste chacina ocorreu na casa de Iran, na Gruta de Lourdes, em Maceió. Logo após terem chegado da cerimonia de posse.