É traço de personalidade.

O senador do Podemos avalia que os eleitores vão vê-lo como um político que trocou o mandato de senador pela vaga de vice-prefeito de Maceió – que não lhe exigirá votos (estes são do prefeito).

É inevitável, e ele há de saber disso.

Claro que os adversários de JHC vão explorar na campanha a relação de Cunha com Eudócia Caldas, sua suplente e mãe do prefeito – não nessa ordem.

É do jogo político: tudo o que puder ser usado numa campanha é usado, e essa é só mais uma situação pública e publicável.

Pode-se até argumentar que a dobradinha ao Senado Cunha/Caldas foi construída antes que JHC se tornasse prefeito de Maceió, mas obviamente quem é suplente espera a chance de assumir o lugar do titular – e a troca parece ter achado o momento mais propício para ocorrer.

Uma fonte deste blog dá conta de que os banners da convenção do PL de JHC já foram confeccionados, com a foto do prefeito ao lado do seu vice de agora. 

Daqui a menos de uma semana, portanto, o segredo de polichinelo será desvendado (doa a quem doer).