E por uma razão muito simples: as escolhas do secretário de Segurança Pública e do comandante da PM, citando apenas os dois casos, foi do próprio presidente da Assembleia Legislativa – acatadas por Paulo Dantas. 

E como até agora, mais de um mês depois do assassinato de Adriano Farias, nada foi apresentado pela polícia, uma mãozinha do deputado Marcelo Victor pode ajudar. Se ele se dispuser a entrar na briga, o que parece pouco provável, aumentam as chances de se chegar a algum lugar (é melhor do que não chegar a lugar nenhum).

Cada vez mais se suspeita que a motivação do crime, típico da pistolagem, seja mesmo política - o que reduz as chances de uma apuração mais rigorosa por esses tempos.

Apostar no esquecimento só é bom para quem culpa nas tragédias locais, provocadas pelo gatilho pago. 

E são várias sem o desfecho que se espera na Justiça.