Nessa fase de pré-campanha, pelas várias eleições que já pude acompanhar, posso afirmar o momento é de testar a tolerância da Justiça Eleitoral com a propaganda que se imagina ilegal para todo mundo.

Só que não.

Todos fazem e vão testando os limites dos “homens da lei”, num jogo de gato e rato.

O que fazem os advogados dos partidos/candidatos?

Já buscam identificar quem é quem na Justiça Eleitoral: os magistrados mais propensos a seguirem a lei – e esta é sempre, propositalmente, confusa – ou os seus aliados entre estes.

E eles existem. 

Todos os poderosos terão os seus, estejam certos, ainda que apareçam em proporções diferentes.

A Justiça Eleitoral, lembremos, é uma Justiça emprestada, que recebe magistrados da Justiça Estadual, por exemplo, e, minoritariamente, da Justiça Federal.

Além disso, no caso do TRE, há os chamados desembargadores de “mentirinha”, que são os advogados nomeados pela força e prestígio dos grandes líderes políticos locais lá em Brasília.

Os de hoje: Renan Filho e Arthur Lira.

Até as pedras sabem quem é quem – ou de quem - no Tribunal Regional Eleitoral, o que para eles não faz a menor diferença.

Em tempo: nesse teatro de guerra, as batalhas estão só começando.