A Polícia Civil de Alagoas afirmou em publicação nas redes sociais na tarde deste sábado (20), que irá formar uma comissão especial para investigar as quatro mortes dentro de um de motel no município de Maribondo, na madrugada de hoje.
O anúncio foi feito pelo delegado-geral da PCAL, Gustavo Xavier, que esteve no local do crime e anunciou a formação de uma comissão especial para investigar o caso.
“Vamos designar em caráter especial uma comissão para buscar todas as circunstâncias e esclarecer efetivamente este crime,” declarou o delegado.
Em vídeo, Xavier informou que a comissão será composta pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), presidida pelo delegado Igor Diego, e pela Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), sob a liderança do delegado Thales Araújo.
Ainda segundo informações repassadas pela polícia, os criminosos efetuaram diversos disparos de armas de fogo, incluindo pistolas 9 mm e espingardas calibre 12.
O caso está sendo tratado como prioridade. “É muito importante a designação dessa comissão para que nós possamos dar uma resposta adequada a esse caso que iniciou o final de semana atormentando a região de Maribondo, aqui no estado de Alagoas”, afirmou o delegado-geral.
A investigação tem o intuito de identificar os responsável e entender a motivação do crime. “O esclarecimento, as evidências desse crime, serão muito importantes para a gente poder dar uma reposta a contento à sociedade alagoana”, disse.
O crime
Segundo informações da Polícia Militar, testemunhas informaram que dois homens encapuzados e vestidos com gandola do exército que disseram ser policiais federais renderam os funcionários do local.
Em seguida, perguntaram sobre o dono de um Audi branco estacionado no motel. Assustado, o proprietário foi obrigado a indicar o quarto onde os homens estavam hospedados.
Os criminosos, cada um com duas pistolas, arrombaram a porta e ordenaram que os ocupantes deitassem no chão com as mãos na cabeça. Sem chance de defesa, as quatro vítimas foram executadas com disparos na cabeça e em outras partes do corpo.
Após o crime, os assassinos fugiram do local em destino ignorado.
O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para realizar a perícia e remover os corpos.
