Quando adolescente, esta ativista, Arísia Barros, tinha muitos cadernos carregados de palavras .
Palavras diversas , diferentes, curiosas.
Sempre fui uma escrevente voraz. E escrever me traz uma completude ancestral e disposição para ir atrás das verdades e saberes.
Novas narrativas.
Eu nasci com a palavra e a palavra nasceu em mim. Feito enxurrada. Atrevida. Comportada. Deslimitadoras.
Não se deve dar limites às palavras. Torná-las reféns das convenções obsoletas. Como oprimir a palavra amor, por exemplo?
Deixá-la de castigo em um cantinho?
Pode não, né?
Como sou vestida de escrita me transbordo quando escrevo.
Escrever nas redes sociais é traçar outro diário a bordo da vida. Às vezes para todo mundo, muitas vezes para ninguém em especial.
Ou até mesmo pra me ouvir.
Escrever me define.
Meu nome é Arísia Barros, ativista , escrevente da vida, mulher preta, com nome e sobrenome.
Assim…