Volto ao tema porque tenho sido cobrado por vários comentaristas do blog, a maioria, por óbvio, cobrando o nome do afortunado comprador de dois imóveis de luxo em Maceió.

Alguns entendem como um ato de covardia ou acobertamento a não divulgação do nome. 

Eu entendo como uma preservação contra quem mais força e grana - além de conhecer os caminhos e atalhos da justiça.  

Até para que todos entendam como às vezes funciona esse mercado de imóveis, é sempre possível que os contratos de compra/venda não revelem com exatidão os termos e valores da negociação. E não é só com essa turma não, mesmo a que paga em espécie.

É possível, por exemplo, que seja feito um contrato de gaveta, o da compra definitiva, ao mesmo tempo em que outro, de aluguel, seja formalizado e oficializado. Para o bem e para o mal, vale o escrito.

São detalhes, se fosse o caso, para uma investigação profissional ou uma delação espontânea – o que não é nada fácil. 

Pode estar tudo certo, e aí ninguém tem nada a ver com isso. A única coisa a se questionar é o porquê de se pagar parte do negócio em dinheiro vivo.

Uma dica

Ainda assim, aqui vai uma dica: no meio político já tem gente demais que sabe os detalhes da compra de um apartamento de cobertura e uma casa em condomínio fechado por um total de R$ 12 milhões – por alguém poderoso das terras caetés.