As pesquisas não registradas já são os termômetros dos vereadores na disputa pelas cadeiras da Câmara Municipal de Maceió.


Em uma eleição que terá menos candidatos que a anterior e com os partidos tendo suas estratégias traçadas, estes levantamentos – que estão sendo feitos em intervalos de curto de tempo, mas não podem ter os seus resultados divulgados – já passaram a “vazar” nas redes sociais, mostrando o cenário da disputa pelas vagas de edil da Casa de Mário Guimarães.


É esperado que as votações recebidas aumentem, diante do menor número de postulantes.


O cenário, como se trata de uma eleição proporcional, é de disputa interna dentro de cada partido, para que o filiado à legenda fique entre os primeiros colocados, sendo – obviamente – o beneficiado do cociente eleitoral.


Os bastidores apontam, por exemplo, que a maior disputa interna é dentro do PL do prefeito João Henrique Caldas, o JHC. A sigla possui 11 vereadores de mandato. Os cálculos sobre a quantidade de edis que o partido possa eleger variam. Há quem fale em 10 vereadores, há quem fale em 11 e há quem diga – fora de qualquer cálculo mais conservador - que a sigla do chefe do Executivo municipal possa chegar a 12 eleitos.


O fato é que o PL virou um “grupo da morte” em que alguém pode perder a eleição mesmo alcançando 5 ou 6 mil votos. Outra sigla que também trabalha para eleger bancada é o MDB, que calcula entre quatro ou cinco eleitos.


O PSB também sonha em fazer mais de um, assim como a Federação – composta por PV, PT e PCdoB. No caso da Federação, há uma disputa intensa pela possível segunda vaga, que pode não ficar com um petista.


No mais, as pesquisas não-registradas também servem de termômetro para os partidos que apostam nas estratégias das “chapinhas” em que um puxador de votos é empurrado por diversos outros candidatos com menor potencial. Ou seja: todos são candidatos em benefício de um único, que é o maior nome do grupo.


É o caso, por exemplo, do Podemos, que se estrutura para tentar renovar o mandato de Samyr Malta, e do Solidariedade, que tem como principal nome a atual vereadora Silvânia Barbosa. Pode ser o caso também do Republicanos, em que a aposta é o Pastor Oliveira, que também já possui mandato.


Se as estratégias dos partidos derem certo, haverá pouca renovação na Câmara Municipal de Maceió, ainda que dois nomes novos sejam certeza, uma vez que na próxima legislatura serão 27 vereadores e não mais 25, como atualmente.