Foi lá pelos idos dos anos 2021 que esta ativista, Arísia Barros, conheceu , o prefeito do município de Teotônio Vilela.
O chefe do executivo foi apresentado, pela então deputada estadual, Jó Pereira (2015-2023).
É um cabra, extremamente, humanizado, receptivo.
Foi simpatia mútua, e desde esse dia iniciamos um diálogo produtivo e contínuo.
E de 2021 para cá, como ativista, temos contribuído com concepções negras e antirracistas na administração do município.
O que é mais legal, nisso tudo, e como bem o disse, em discurso a Daniela Farias, quilombola de Abobreiras; ‘ o prefeito construiu mais do que paredes de uma escola quilombola. Ele mobilizou sonhos de uma comunidade inteirinha’-
Daniela cursa pós-graduação em pedagogia.
Os diálogos sobre políticas públicas antirracistas se fortaleceram e de uma carrada só, a administração de Teotônio Vilela, inaugurou a Fábrica de Bolo, a Igreja e a Escola padrão de excelência, a Escola Municipal Izidio Alves de Farias, na Comunidade Remanescente de Quilombo, Abobreiras.
A Escola Izidio é a viabilização de uma construção coletiva que aprimora as políticas públicas de educação no quilombo e fortalece o diálogo entre a prefeitura e a comunidade.
E, não para por aí.
Em uma iniciativa inédita, do TJ e ESMAL, na manhã de 5 de julho, foi lançada de forma inédita, a Bibliografia de Letramento Racial, no território do quilombo.
A organização do lançamento na escola foi coordenada por Giselda Barbosa, Secretária de Assistência, Desenvolvimento Social, Trabalho, Direitos Humanos e Cidadania social, de Teotonio Vilela e Presidenta do COGEMAS/AL
Como afirmou, Pedro Montenegro: ‘É a primeira vez que um produto como este é lançado, em uma escola de quilombo de uma cidade alagoana, no interior do Nordeste brasileiro.’
É a pauta das políticas públicas antirracistas ganhando relevância na administração do município de Teotônio Vilela.
Nada de nós, sem nós.
Salve o Quilombo!