Leandro, ou Leo, é um cabra  precioso, cheio das gentilezas tão raras nos tempos imediatistas.

Leo, um arquiteto dos bons,  é um dos membros da ‘nossa’ equipe que se formou, a partir das revoluções dos afetos.

O afeto impactou nossa percepção sobre o território profissional e as desnecessárias  e ‘estimuladas ‘disputas internas.

Leo tem uma alma boa que colidiu com a aspereza da vida real.

‘Tem que endurecer, sem perder a ternura’.- já dizia Tche Guevara.

Nem sempre o parente protege a gente.

Leo me chama de ‘Dona Arísia’ e um dia disse:- ‘Existe uma história antes e depois de você, ‘Dona Arísia’. E, o  depois é muito melhor’.

Para esta ativista, Arísia Barros, conviver com  a equipe, de jovens, quase hegemonicamente  branca, foi uma experiência única, porque  desafiamos a  geografia imutável dos conceitos estereotipados, vivenciamos momentos bons de crescimento, humanização e aprendizado antirracista, que acredito eles e elas vão levar para o resto da vida.

Conhecer você, querido Leo foi uma experiência singular e nunca, nunca, nunquinha esqueça o quanto  é precioso.

E lembra também de procurar, aí no passeio público, em Fortaleza, o Baobá que Getúlio Vargas plantou.

Baobá é uma árvore ancestral, em Áfricas.

O aprendizado antirracista é contínuo , e esse é seu dever, literalmente, de casa.

Boa sorte, menino, Leo.

E , ainda somos uma ‘equipe’.

Tá bom?!