A preta paulista, pesquisadora, professora , Giszele Silva, liderança técnica em Equidade na Motriz foi a palestrante convidada pelo governo do estado de Alagoas para pautar a discussão no lançamento do Comitê Estadual de Equidade no SUS, que ocorreu na terça-feira, 02, na sala de monitoramento da Secretaria de Planejamento e Gestão e Patrimônio ( Seplag), no Centro de Maceió.
Alagoas foi o primeiro estado do Brasil todinho a lançar o Comitê de Equidade.
Bem legal, né?
E, nesse contexto, esta ativista, Arísia Barros, representa o movimento social, através do Instituto Raízes de Áfricas.
A Motriz é uma organização sem fins lucrativos que tem como propósito fortalecer o poder executivo brasileiro para que entregue serviços de qualidade a todas as pessoas no Brasil, com equidade étnico-racial, equidade de gênero e sustentabilidade socioambiental.
Antes do início da solenidade, Giszelda, em um gesto repleto de gentilezas, segredou a esta ativista que conhecia o texto “A Pequena África chamada Alagoas’, escrito há mais de duas décadas.Está no blog.
-Quando soube que viria a Alagoas, até procurei o texto para trazer, mas, nem sabia que iria te encontrar professora, Arísia Barros.É uma honra conhecer a senhora!- afirmou, afetivamente.
O reconhecimento da professora paulista trouxe para esta, também professora e ativista alagoana um fôlego bom.
Foi muito gratificante conhecer Giszele Silva e ouvir tantas reverências em alto e bom som.
A sensação que fica é que o caminho está correto, mas, às vezes a gente precisa desviar de algumas encruzilhadas.
Conhecer Giszele Silva foi um bálsamo.
Bumerangue afetivo, ancestral.
Obrigada, querida.
Ubuntu!