Em um ano, o Estado de Alagoas registrou uma queda na taxa de desemprego de 10,6% para 9,9% sendo a 4ª menor taxa de desemprego do Nordeste. Os dados são do Boletim do Mercado de Trabalho Alagoano, publicado pelo Observatório do Trabalho e Emprego da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq).

Alagoas, no ranking, se encontra ao lado da Paraíba (9,9%), atrás de Maranhão (8,4%), Ceará (8,6%) e Rio Grande do Norte (9,6%) e à frente de estados maiores como Pernambuco (12,4%) e Bahia (14,0%).

No primeiro trimestre de 2023, a taxa de participação na força de trabalho dos trabalhadores alagoanos foi de 51,1% e no primeiro trimestre de 2024, a participação na força de trabalho aumentou para 51,7%.

Segundo dados da PNAD Contínua, considerando os dados desagregados, houve um aumento na taxa de desocupação no Brasil no 1º trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior. A taxa de desocupação é o indicador que mede o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho. Na abertura por regiões, a taxa de desocupação brasileira alcançou 7,9% e a nordestina foi de 11,1% no 1º trimestre de 2024. 

Seguindo a tendência nacional e da região, o estado de Alagoas também apresentou um aumento na taxa de desemprego na comparação com o trimestre anterior. Porém, em relação ao mesmo período do ano passado, observa-se uma diminuição da taxa de desemprego no estado de Alagoas, no 1º trimestre de 2023, a taxa de desemprego do estado foi de 10,6%, enquanto que no 1° trimestre de 2024 a taxa de desemprego diminuiu para 9,9%. Este fenômeno pode ser relacionado ao melhor desempenho da economia, a qual absorveu maior quantidade de mão de obra. 

Destaques do boletim

Entre os destaques do atual boletim do 1º trimestre de 2024 estão itens como o aumento na taxa de participação na força de trabalho na comparação com o primeiro trimestre de 2023; a diminuição na taxa de desemprego na comparação com o primeiro trimestre de 2023. 

O boletim mostra também que no 1º trimestre de 2024, as mulheres apresentaram uma taxa de desemprego maior do que a dos homens. Já no mês de abril de 2024, ocorreram 15.678 admissões em empregos formais no estado de Alagoas e 17.285 desligamentos, o que resultou em um saldo negativo de 1.607 no mercado de trabalho formal. Mas se comparado com abril de 2023, houve uma melhora no saldo de empregos formais.

O setor de serviços foi o principal contratante de trabalhadores formais do Estado de Alagoas, responsável por realizar 6.889 admissões no mês de abril de 2024.

Outro destaque no boletim é que os municípios de Maceió, Arapiraca, Marechal Deodoro, Rio Largo e São Miguel dos Campos apresentaram os maiores números de admissões no mês de abril de 2024.

‘Caminho certo’

A pesquisadora e professora Ana Maria Rita Milani é a coordenadora Observatório do Trabalho e apresentou o resultado do atual Boletim ao secretário executivo da Seteq, Erik Silveira.

"O Boletim é uma ferramenta de disseminação de dados e informações do mercado de trabalho que subsidia a construção das políticas públicas no estado de Alagoas. Os dados mais recentes do mercado de trabalho alagoano apresentam sinais de recuperação, principalmente com uma diminuição da taxa de desemprego no 1º trimestre de 2023, comparado ao mesmo período de 2023", afirmou Ana Milani.

O secretário executivo da pasta, Erik Silveira, destacou a importância dos números e acredita que eles serão ainda melhores nos próximos meses com mais ações da Seteq junto aos empregadores e também aos trabalhadores do estado através do Sine Alagoas.

"Os números mostram que o Governo de Alagoas está no caminho certo. No 1º trimestre de 2024 já houve um aumento na taxa de participação na força de trabalho na comparação com o primeiro trimestre de 2023. A taxa de desemprego também caiu na comparação com o mesmo período do ano passado. Com trabalho sério, facilitando o acesso às vagas e oferecendo qualificação, iremos melhorar ainda mais", destacou Silveira.