O assédio no trabalho não é brinquedo não.

Em muitas situações  não é nada sutil.

A autoridade de plantão faz suas cenas de “ eu quero obediência cega” ali, no meio do palco, à vista de subaltern@s, sem nenhum pudor.

-Sou eu quem MANDA aqui, e vocês TEM que me obedecer- arrota  a voz esganiçada do micropoder, adquirido pelo engolir dos brioches  de Maria Antonieta.

É uma ditadura normatizada, amedrontando essa gente que precisa do emprego para sobrevivência.

Tá ligado?!

E, o autoritarismo desmedido, crescente, sufocante, com a voz borrada do deboche maligno,   vai adoecendo a alma das pessoas do  entorno, massacrando autoestimas, com o palito cravado nos dentes, no canto da boca.

O assédio no trabalho  é uma nova forma de escravocracia, com  uma virulência , ferocidade gritante, ( silenciada pelo medo-medo-medo), que lança  palavras ferinas,  feito chicote lanhando a alma da gente trabalhadora,   e as vezes, até  levando ao ato tresloucado como o suicídio.

O assédio no trabalho , não tem sexo, ( mulheres-chefas reproduzem  muito bem o machismo, racismo, transfobia e etc e tal)

E tudo isso acontece nos bastidores, porque na frente das câmaras tem maquiagem, blush e até sorrisos de botox.

O jornalista  da TV Record sofria assédio, fez a denúncia, a empresa o demitiu e abalado, tentou o suicídio

Quando de verdade vamos discutir sobre assédio no trabalho, e acabar com o faz de conta das fotos, com sorrisos obrigados,  postadas no Instagram?

Está dada a largada…

Saiba mais:

https://contigo.uol.com.br/noticias/famosos/jornalista-e-internado-apos-tentar-tirar-propria-vida-e-motivo-vem-tona.