Político de reduto, como Arthur Lira, só se preocupa com o eleitorado dos municípios cujos prefeitos seguem a cartilha do comandante, dando votos em troca.

Mas mesmo ele, o presidente da Câmara Federal, demonstra que não pode fazer ouvidos moucos aos gritos da rua – quando lhe são contrário.

Lira recuou, e ainda bem, nessa pauta absurda da votação em regime de urgência do projeto denominado PL do Estupro – ou do Estuprador – como foi batizado por mobilização de mulheres em todo o país.

A matéria retornará num futuro imprevisível.

O deputado há de lembrar que pode disputar o Senado em 2026, e que não pode abrir mão do chamado voto de opinião.

Seu espelho político de adversário-inimigo figadal Renan Calheiros sabe disso - e de há muito.