Quer saber um pouquinho da história do Baobá, também conhecida como ‘Árvore do Esquecimento’?

O blog te conta:

Nossa história conta que toda vez que  african@s  iam embarcar no navio negreiro, para serem escravizad@s no Brasil eram obrigad@s a realizar um ritual de desenraizamento em torno dessa árvore. 

Prisioneir@s que eram crianças, jovens e adultos,  caminhavam longas distâncias a pé durante a noite, para que a escuridão as impedisse de encontrar o caminho de volta, caso tentassem fugir. 

Quando chegavam ao forte, ficavam acorrentad@s até que fosse realizado um leilão para saber quem seria o comprador daquelas pessoas. E antes de embarcarem, eram obrigad@s a dar voltas em torno do Baobá, forçados a deixar aquela terra natal e toda sua história. A ordem era para que as mulheres dessem sete voltas e os homens nove. Ao destituir esses povos de seus vínculos e memória, esse rito garantia a submissão dos mesmos, pois renegar os ancestrais ao redor daquela árvore, significava perder todo referencial de pertencimento para tornar-se objeto na mão de alguém. 

Por causa disso, o Baobá passou a ser chamado também de árvore do esquecimento.        

É uma árvore sagrada, histórica  e  um incomensurável monumento de memória e resiliência da população  negra.

O Projeto Baobá (2021- Instituto Raízes de Áfricas-Jó Pereira), com o apoio da Prefeitura de Maceió ( ALURB-Semed) celebra o 19 de junho- Dia Nacional do Baobá com mais um plantio, no Ministério Público Estadual.

Porque o plantio da árvore sagrada é um ato político de resistência negra.

Programa Maceió é Massa Sem Racismo!

Resistimos!