São muitas as queixas, hoje, dos militares que estavam ontem no quartel da PM no Trapiche - e justificadas, ressalte-se.

Mas vamos por partes.

Parece-me correta, por esses tempos de extrema violência de “torcidas” (?) organizadas, a decisão do comando da Polícia Militar de receber no referido quartel a turma que veio de Fortaleza, torcer pelo seu time.

Os ônibus ficaram dentro da unidade e os torcedores foram escoltados pelos militares para o Estádio Rei Pelé.

Mas o efeito colateral seria inevitável, ainda que os policiais militares, e com razão, manifestem sua insatisfação entre eles. 

Cânticos de torcida organizada, bem sabemos, são proibidos para menores e estão longe de ser “um programa de família”.

Resultado: foi palavrão para todo lado - os clássicos e os “modernos”.

A turma que estava trabalhando para garantir a paz teve que ouvir e digerir, não sem registrar a “desmoralização” , na definição de vários militares.

Mas eles trabalharam bem, e é o que importa.