Senador candidato (ou eleito) a vice-prefeito não há registro na política brasileira - o que me foi confirmado por um historiador alagoano.

O que se tem registrado na política nacional é um senador deixar o cargo após disputar e vencer eleição para prefeito de capital ou de uma grande e desenvolvida cidade.

É admissível que um senador aceite ser o segundo se for para compor como candidato a vice-presidente da República. 

Vice-governador é aceitável. Mas vice-prefeito não é.

No caso do senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) - provável vice do prefeito de Maceió, JHC (PL), na disputa pela reeleição - o motivo da sua aceitação é conhecido por muitos.

Ele sabe que desagradou os eleitores no exercício do mandato e não crê que terá votos para brigar pela reeleição em 2026, mesmo com duas vagas em jogo. 

Se tivesse, certamente preferiria continuar no Senado, onde o político tem muito mais destaque e poder.