A informação é da CartaCapital e destaca que a posição do procurador-geral da República Paulo Gonet já está no gabinete da ministra Carmem Lúcia Dantas.

Para ele, não procede a afirmação do governador Paulo Dantas, autor da ação, de que o pagamento de R$ 1,7 bilhão da Braskem à prefeitura de Maceió livraria a mineradora de indenizações futuras.

Além disso, a empresa multinacional se tornaria dona de um pedaço de Maceió – a área dos bairros afundados.

Segundo a matéria, essa é praticamente a mesma posição do advogado-geral Jorge Messias, manifestada ao STF em 11 abril e que também defendeu a manutenção do acordo bilionário.

Independentemente da clara contaminação político-eleitoral que gerou tanta espuma, há, sim, uma questão moral séria a se considerar: a prefeitura, creio, só deveria receber a dinheirama após a Braskem se acertar com as verdadeiras vítimas da tragédia.