O território do Brasil, pertencente a Portugal, foi dividido em faixas de terras (Capitanias) e concedidas aos nobres de confiança do rei. Elas poderiam ser transferidas de pai para filho ou parentes e por isso, foram chamadas de Hereditárias. Assim, qualquer semelhança com a câmera de Maceió seria mera coincidência?
Vale destacar que ao logo da história, famílias se perpetuam, ocupando as cadeiras da Casa de Mário Guimarães, como os Holandas, os Camelos, os Amélios, ente outros. É bom lembrar que na eleição de 2020 para a câmara municipal de Maceió, o deputado Francisco Tenório, emplacou sua filha Olívia Tenório, o deputado Dudu Ronalsa, a sua irmã Gaby Ronalsa e a ex-deputada Tereza Nelma a sua filha Teca Nelma.
Já no pleito de 2024, para a eleição da câmara municipal de Maceió, a história volta a se repetir. Sendo assim, o deputado Cabo Bebeto, aposta todas as suas fichas no seu filho Caio Bebeto, o deputado Silvio Camelo no Silvio Camelo Filho, Fernando Collor no sobrinho Fernando Collor Lyra, o deputado Dudu Ronalsa, substitui a irmã, Gaby Ronalsa, pelo cunhado Milton Ronalsa e o ex deputado Davi Maia aposta no irmão Marcelo Maia.
O sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil não existe mais e ficou apenas na história, enquanto Maceió teima em insistir que parece se perpetuar para toda a eternidade.