A coisa começou bem assim: esta coordenadora geral de promoção de políticas para igualdade racial , Arísia Barros, Semuc, Prefeitura de Maceió, recebeu convite da promotora de Justiça, do Ministério Público Estadual, Alexandra Beurlen para uma conversa sobre os casos de racismo entre alun@s, nas escolas.
Foi uma conversa recheada de conteúdos, embasada pelos saberes específicos e interesse mútuo para encontrar caminhos, dentro da pauta da Justiça.
Esta coordenadora propôs à promotora a criação de um instrumento, por meio do judiciário, que ao mesmo tempo promove justiça, promove a reeducação da pessoa, que comete ou reproduz as práticas racistas, ( uma espécie de letramento) .
Alexandra gostou da ideia que foi apresentada a Lean Araújo, procurador geral de Justiça, do MPE-Al, que também aprovou.
Eureka!
Na escala de articulações, a proposta, também, foi apresentada e bem acolhida por Tutmés Airan, o desembargador, do TJ, que propôs outras articulações.
E em um ajuste de conversas sentamos com Moacira Guanabens, supervisora geral do NUPEMEC, Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos do Poder Judiciário de Alagoas e alinhamos um processo que promete ser potente, como instrumento institucional para sedimentar as políticas públicas, de combate ao racismo.
A Prefeitura, com o Programa Maceió é Massa Sem Racismo, o Tribunal de Justiça e Ministério Público formam uma rede que prioriza o diálogo, saberes e vivências entre instituições, e além disso discutem um projeto que é inédito, no Brasil todinho.
Eita, que coisa massa!