Em dias atuais é fácil cair na armadilha de acreditar que as eleições se ganham apenas com a presença nas redes sociais. No entanto, nas cidades do interior, onde as tradições e a cultura local têm um peso significativo, a política continua a ser feita no contato direto, na presença física e no diálogo franco com os eleitores.
As redes sociais certamente têm seu valor. Elas ampliam o alcance das mensagens, permitem uma comunicação rápida e eficiente, e são ferramentas poderosas para mobilização. Mas, no interior, onde as relações interpessoais ainda são a espinha dorsal da vida comunitária, sair às ruas, apertar mãos e olhar nos olhos dos eleitores faz toda a diferença.
As campanhas no interior são fortes, intensas e quentes. O ritmo é mais acelerado, as interações são mais emocionais e as conexões mais profundas. Os candidatos que realmente entendem isso sabem que precisam estar presentes nos mercados, nas feiras, nos encontros religiosos e nas festas populares.
Portanto, enquanto as redes sociais continuam a ser uma ferramenta valiosa, elas não substituem o valor do contato humano direto. Os candidatos que ignoram essa realidade o fazem por sua conta e risco. É no calor das ruas, na sinceridade das conversas e no cumprimento dos compromissos assumidos que se constrói uma campanha eleitoral sólida e eficaz no interior.