Foi o advogado Geminiano Jurema quem primeiro me informou da vinda de Dom Antônio para Maceió e ainda disse: -Creio que vocês dois vão se dar muito bem. E isso aconteceu.

O ano era 2007.

Na primeira missa que Dom Antônio rezou na aldeia indígena, Wassu Cocal,  em Joaquim Gomes eu estava lá, e daí em diante nossa parceria foi criando forma.

Dom Antônio substantivou caminhos de lutas, robusteceu vozes, levantou debates urgentes, agregando as gentes invisíveis e humanizando lugares.

Dom Antônio incorporou uma igreja servil à sociedade diversa, principalmente aos mais pobres.

Foi com o arcebispo que esta ativista realizou as missas afros, na Catedral Metropolitana de Alagoas.

 A primeira missa da paz foi celebrada em fevereiro de 2008 e segundo, o arcebispo de Maceió a intenção era construir uma cultura de paz na capital alagoana, como também, um grande momento para juntos, Igreja, Governo, entidades civis e toda sociedade realizarem uma jornada pela paz. 

Dom Antônio foi um bom companheiro de aventuras ao acreditar, em revoluções sociais para celebrar  atmosferas de possibilidades, diversidade de gentes, pessoas e lugares.

Empatia, respeito e justiça social.

Obrigada, Dom Antônio, pela partilha.

Gratidão!