Sem a opção de “bloqueio” de pagadores, desde que foi criado o Pix passou a ser utilizado também como aplicativo de mensagens e, por vezes, a única opção de contato para aqueles que foram “bloqueados” nas redes sociais, como WhatsApp, Facebook e Instagram.
Essa semana, o Banco Central (BC) divulgou que, no ano passado, o total de transferências de apenas um centavo – valor geralmente utilizado por quem quer apenas enviar uma mensagem – chegou a R$ 35,3 milhões, um aumento de mais de 30% em relação a 2022.
A notícia me lembra um episódio recente ocorrido com uma ex-estagiária do CadaMinuto. No dia do “apagão” do WhatsApp, ela entrou em desespero na redação porque precisava falar com a mãe e não conseguiria.
- Que tal telefonar para ela?, Gabi Flores sugeriu, provocando um misto de “susto e alívio” na menina:
- É mesmo! Esqueci que o telefone também liga.
Pois é...
Exceto em caso de medidas restritivas, a velha e boa conversa pessoalmente, “olho no olho”, ainda é um meio de comunicação bem mais interessante que o (ainda) novíssimo Pix.